Friday, December 15, 2006

Cientistas querem criar genoma do Homem de Neandertal

O projecto, que está a ser desenvolvido por investigadores alemães e americanos, em Leipzig, na Alemanha, passa por isolar informação genética obtida através de fragmentos retirados de fósseis do ser pré-histórico. Através destas descobertas, os cientistas poderam concluir que o crânio do Neandertal apresentava características evolutivas e regressivas. Possivelmente, como ser individual possuíam um elevado nível de inteligência. Porém, estudos sobre a mandíbula demonstraram que a língua não tinha grande mobilidade, ou seja, não havia uma comunicação sofisticada entre os indivíduos, o que dificultava a organização militar e a evolução cultural. Com o passar do tempo, o Homo sapiens , apesar de mais fraco fisicamente, com a sua linguagem desenvolvida, ultrapassou o Homem de Neandertal na organização de grupos, na criação de armas e na arte de guerrear. Desta forma o Neandertal foi perdendo guerras até ser extinto. Os cientistas envolvidos nesta pesquisa esperam que os resultados revelem a evolução molecular dos seres humanos.

Cientistas descobrem gene que determina a cor da pele

Através de estudos em peixes-zebra, cientistas americanos acreditam ter feito uma descoberta que pode ajudar a desvendar o mistério dos diferentes tons de pele.
Em termos científicos ainda se sabe muito pouco sobre os genes que determinam as variações de tom da pele humana. Uma pista valiosa poderá ter surgido de onde menos se esperava: de um pequeno aquário. Até hoje, o funcionamento da maioria dos genes responsáveis pelos níveis de pigmentação da pele permaneceu até hoje desconhecido. Mas, graças a uma pesquisa efectuada numa espécie de peixes-zebra (golden), cujas listas são mais pálidas do que as dos vulgares peixes-zebra, cientistas da Universidade da Pensilvânia descobriram que as diferenças de pigmentação eram causadas por uma mutação no gene slc24A5. Até hoje ninguém supunha que o gene identificado por esta equipa estava relacionado com a pigmentação.Este tipo de peixes serviram de cobaias para esta pesquisa por apresentarem genes muito semelhantes aos do Homem, e células pigmentares parecidas com as humanas, ou seja, formadas por grânulos. Esta equipa verificou que esta variedade de peixe-zebra (golden) apresentava menos grânulos, mais pequenos e menos pigmentados do que os peixes vulgares. Posteriormente, descobriram que a explicação para esse facto era uma mutação no gene slc24A5 que bloqueava a produção de uma proteína determinante.Ao administrar nestes peixes proteínas dos peixes-zebra vulgares, os investigadores verificaram que as cobaias ganharam uma tonalidade mais escura, o que iniciou um ponto de partida para a descoberta do genoma humano encontrando netes um padrão semelhante .Verificaram assim que a maioria das pessoas tem a mesma versão do gene slc24A5, mas que aqueles que descendem de europeus transportam uma variante com apenas uma mutação.Estudos posteriores revelaram ainda que entre pessoas mestiças, aqueles que tinham a forma 'europeia' do gene tendiam a apresentar uma pele mais clara.Esta equipa concluiu assim que este gene determina em cerca de 38 por cento a tonalidade da pele, entre a população mestiça. com estas decobertas, os cientistas pensam que no futuro poderá ser possível encontrar a cura para o cancro de pele, ou para modificar a tonalidade da pele sem se precisar de recorrer a solários, produtos químicos, etc.