Foram identificados novos genes implicados em sete doenças comuns como a diabetes tipo I e II, a hipertensão, doença coronária, artrite reumatóide, doença de Crohn e doença bipolar. Um importante avanço que respeita ao diagnóstico das doenças e a novas formas tratamento, mais eficazes e personalizadas. No maior rastreio genético de sempre, realizado por um consórcio de investigadores constituído por 50 equipas de todo o Mundo, o Wellcome Trust, foi analisado todo o genoma de dois mil pacientes para cada uma das doenças e o de três mil pessoas sãs. Os resultados foram publicados esta semana na revista científica norte-americana Nature. Mostram que, por exemplo, numerosos genes influenciam a predisposição para doenças bipolares, mas que "cada gene tomado individualmente representa um risco muito pequeno" para esta doença que afecta 100 milhões de pessoas pelo Mundo. Outro exemplo, um único gene duplica o risco de uma crise cardíaca em 20 por cento dos doentes que tenham duas cópias desse gene.Entre outras descobertas, os investigadores encontraram uma ligação entre duas doenças aparentemente sem nada em comum: a diabetes tipo I (a menos frequente) e uma doença inflamatória dos intestinos, a doença de Crohn - um único gene, batizado "PTPN2", que está envolvido na regulação do sistema imunitário. Uma investigação importante que abre caminho a melhores diagnósticos e a novas formas tratamento, mais eficazes e personalizadas, adiantam os investigadores. Mas, alertam, nem tudo está nos genes. Há numerosos factores exteriores, como o modo de vida ou o ambiente, que interferem em doenças complexas.
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